Código do Trabalho: 72
Categoria: Estudo
Instituição de Ensino: INSTITUTO DO CORAÇÃO DE LAGES; UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE
Título:
EFEITOS DA REABILITAÇÃO CARDÍACA NO PERFIL DE FRAGILIDADE
Autores:
KAIUS M. DE PAULA, DIULY DA FONSECA PITT, ROBERTO PEREIRA WALTRICK, TARSO WALTRICK, VERÔNICA JUNCKES DA SILVA, JULIANO LUIZ DE LIMA, NATALIA VERONEZ DA CUNHA
Tema Livre:
A fragilidade é caracterizada como uma síndrome geriátrica que resulta no declive cumulativo das funções fisiológicas dos sistemas durante o processo do envelhecimento, tornando os idosos mais vulneráveis a perda de força muscular o que afeta a capacidade funcional e dificuldade em realizar atividades de vida diária. É possível ser diagnosticada por meio de manifestações características do fenótipo de fragilidade (diminuição de força muscular, perda de peso, exaustão, atividade física com capacidade reduzida e lentidão da marcha). Os programas de reabilitação cardíaca em idosos consistem em melhorar a capacidade funcional, de coordenação e cognitiva, interferindo com eficácia para realização das atividades do dia a dia e para a redução do risco cardiovascular. Assim, o objetivo deste projeto é avaliar o efeito da reabilitação cardíaca no perfil de fragilidade. Trata-se de uma pesquisa documental, descritiva, realizada a partir de análise de prontuários. Foram coletadas informações das fichas de avaliação fisioterapêutica de 44 (quarenta e quatro) pacientes que participavam há mínimo seis meses de um programa de reabilitação cardíaca. A partir das fichas de duas avaliações (inicial e após seis meses de reabilitação) foram coletados os dados do diagnóstico da fragilidade (força de preensão palmar, perda de peso, fadiga, nível de atividade física e velocidade da marcha), além de informações como idade, sexo, peso e altura. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos da Universidade do Planalto Catarinense segundo parecer número 3.058.872. Observou-se que a maioria dos pacientes eram do sexo masculino (61,4%), idosos, com idade média de 65,93± 8,08 anos, com idade mínima de 52 anos e máxima de 82 anos, e com sobrepeso (68,2%). Houve uma melhora no perfil de fragilidade dos idosos após seis meses de reabilitação cardíaca (Antes: não frágeis 56,8% e pré-frágeis 43,2%; Após: não-frágeis 84,1% e pré-frágeis 15,9%). Conclui-se que a reabilitação cardíaca melhora o perfil de fragilidade, trazendo benefícios durante o processo de envelhecimento retardando o declínio funcional.
Palavras Chave:
CARDIOPATIAS. FRAGILIDADE. REABILITAÇÃO.
Referências: