Código do Trabalho: 71

Categoria: Estudo

Instituição de Ensino: INSTITUTO DO CORAÇÃO DE LAGES; UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE

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Título:
ESTILO DE VIDA DE CARDIOPATAS EM REABILITAÇÃO CARDÍACA

Autores:
KAIUS M. DE PAUKA, JOANA RIBEIRO COLOMBO BARBISAN, ALINE MENDES GERAGE DA SILVA, TARSO WALTRICK, ROBERTO PEREIRA WALTRICK, VERÔNICA JUNCKES DA SILVA, JULIANO LUIZ DE LIMA, NATALIA VERONEZ DA CUNHA

Tema Livre:
As doenças cardiovasculares (DCV) são a causa mais comum de morte mundial. O estilo de vida e seu impacto sobre a saúde cardiovascular é amplamente explorado, e por isso considerado uma ferramenta de intervenção para prevenção e manejo das DCV. Os programas de reabilitação cardíaca, além da atividade física, também envolvem atividades que visam contribuir para melhora do estilo de vida de maneira geral. Esta pesquisa teve como objetivo identificar o perfil de estilo de vida de adultos com DCV que participam de um programa de reabilitação cardíaca. Trata-se de um estudo descritivo, de corte transversal, realizado com 89 adultos e idosos (idade média de 66±12 anos, peso médio de 79±17 quilogramas, estatura média de 1,65±0,1metros, composto por 47,2% de mulheres) diagnosticados com DCV que participam de um programa de reabilitação cardíaca. Para a avaliação do estilo de vida, aplicou-se o instrumento Questionário de Avaliação do Estilo de Vida para Indivíduos com Doenças Cardiovasculares (QAEV-DCV). Trata-se de um questionário unificado, com 14 perguntas fechadas, agrupadas em seis domínios do estilo de vida (uso do tabaco e álcool, alimentação, atividade física, sono, estresse e bem-estar emocional) a partir de relacionamentos. A pontuação final resulta na soma de todos os itens assinalados, gerando um escore que permite classificar os indivíduos em cinco categorias: “Excelente”, “Muito bom”, “Bom”, “Regular” e “Necessita melhorar”. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos da Universidade do Planalto Catarinense segundo parecer n° 5.181.158 . Quando avaliado o estilo de vida dos participantes da pesquisa, observou-se que praticamente metade da amostra (49%) apresenta um estilo de vida classificado como “Muito Bom”, em uma população de prevalência idosa e com alta escolaridade e renda. Apesar da alta pontuação na avaliação do estilo de vida, a maioria dos indivíduos (74,1%) apresentou o Índice de Massa Corporal (IMC) acima do recomendado, o que está diretamente relacionado aos riscos para DCV. Conclui-se que os participantes de um programa de reabilitação cardíaca apresentam um perfil do estilo de vida muito bom, o que sugere que a reabilitação cardiovascular contribui para a melhora ou manutenção de um estilo de vida saudável em todos os pilares relacionados à DCV.

Palavras Chave:
CARDIOPATIAS. COMPORTAMENTO SAUDÁVEL. REABILITAÇÃO.

Referências:

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