17 a 19 de Agosto de 2023

Local: Expocentro Balneário Camboriú
Balneário Camboriú - SC



Código do Trabalho: 65

Categoria: Estudo

Instituição de Ensino: INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DE SANTA CATARINA - ICSC




Título:
IMPACTO CLÍNICO DE STENTS LONGOS VERSUS STENTS SOBREPOSTOS EM SCA COM SUPRA DE ST


Autores:
MICHEL STASIAK BAHNIUK , YASMIM ARIEL DELEVATTI, ALYNE MARCIÓ, ARACELI HELENNA PIRES SENA THOMAZ, LUCAS OGLIARI, GUILHERME PINHEIRO MACHADO, MARCO WAINSTEIN, RODRIGO WAINSTEIN, GUSTAVO NEVES DE ARAUJO



Tema Livre:
Introdução: A intervenção coronária percutânea (ICP) da doença arterial coronariana difusa está associada a eventos clínicos adversos. Tanto o comprimento do stent quanto a sobreposição de stents estão associados a piores resultados, no entanto, os dados comparando essas estratégias são escassos, especialmente durante a ICP primária em pacientes com infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST). Portanto, objetivamos comparar os resultados entre o uso de stent único ultralongo (VLS) versus e ≥2 stents sobrepostos (OS) no contexto de ICP primária em um registro multicêntrico. MÉTODOS: Foram incluídos pacientes admitidos com IAMCSST (<12h) submetidos à ICP primária com stents únicos ultralongos (≥38 mm) ou ≥2 stents sobrepostos (comprimento total do stent≥38mm) na lesão culpada. A coorte final para análise foi selecionada após escore de propensão (PSM), com base em sexo, calcificação, classe Killip, comprimento da lesão culpada ≥40 mm, stent farmacológico e vaso culpado, computados para gerar grupos semelhantes de VLS e OS. O desfecho primário foi um desfecho combinado de mortalidade e falha na lesão-alvo (TLF) (reinfarto, trombose de stent ou nova revascularização) em 2 anos. O desfecho secundário foi cada resultado analisado individualmente. RESULTADOS: Um total de 803 pacientes com STEMI foram submetidos a ICP primária (555 VLS e 243 OS). A idade média geral foi de 61 anos (±12), 63% eram hipertensos e 27% diabéticos. Desses, 234 pacientes permaneceram após o pareamento PSM (117 pacientes no grupo VLS e 117 no grupo OS), constituindo a população final do estudo. Após ajustes por PSM, a ocorrência de desfecho primário (17,1 vs. 17,9%, p = 0,86), mortalidade por todas as causas (11,1 vs. 9,4%, p=0,66), reinfarto (2,6 vs. 5,1%, p = 0,30) , trombose de stent (3,4 vs. 3,4%, p = 1,00) e nova vascularização (7,7 vs. 6,0%, p = 0,60) foram semelhantes entre os grupos. CONCLUSÃO: Apesar das diferenças no desfecho primário na população geral, após PSM encontramos resultados semelhantes nos desfechos primário e secundário para VSL e OS em pacientes submetidos à ICP primária. Ambas as estratégias são opções de tratamento razoáveis no cenário de IAMCSST

Palavras Chave:
STENTS SOBREPOSTOS, SCA, ULTRALONGO

Referências: