17 a 19 de Agosto de 2023

Local: Expocentro Balneário Camboriú
Balneário Camboriú - SC



Código do Trabalho: 4

Categoria: Estudo

Instituição de Ensino: UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE - UNIVILLE




Título:
DIFERENÇAS ENTRE O USO DE VARFARINA VERSUS NOACS NOS CASOS DE AVC EM JOINVILLE


Autores:
EMILY NEFERTITI BALBINOT, DIETER ALISSON NEUMANN , KAROL ARIAS FERNANDES , CAROLINE CARVALHO MIRANDA , TALITA TUON



Tema Livre:
Introdução: O acidente vascular cerebral (AVC) voltou a ser a principal causa de morte no Brasil e se mantém sendo a principal causa de incapacidade física (1,2). Entende-se que os novos anticoagulantes orais (NOACs), se mostraram eficazes e com um perfil de segurança semelhante em relação a varfarina na prevenção de AVC. Porém, a existência de casos de AVC, mesmo na presença de anticoagulação oral prévia, levanta hipóteses acerca de qual seria a melhor droga para evitar tal desfecho. Métodos: A pesquisa foi aprovada em comitê de ética com o CAAE 43399021.5.0000.5366, sendo realizado um estudo populacional retrospectivo de análise documental de banco de dados do hospital local, a partir de informações coletadas de pacientes que deram entrada com AVC. Primeiramente, realizou-se um levantamento de dados e a disposição de variáveis em planilha própria e, então, a avaliação dos valores referentes à temática em questão. Com base nisso, avaliou-se 1876 pacientes atendidos na cidade, no período de janeiro de 2019 a dezembro de 2020, sendo comparada a incidência de AVC dentre os pacientes que usavam varfarina, medicamento fornecido pelo Sistema Único de Saúde, e pacientes que utilizavam NOACS. Resultados: Entre os 1876 pacientes, 1685 não faziam uso de nenhum tipo de anticoagulante, portanto, 191 utilizavam esse tipo de medicação. Dentre eles, 48,16% pacientes declararam fazer uso de Marevan (varfarina), enquanto 16,23% de Apixaban (eliquis), 23,56% Rivaroxaban (xarelto) e 3,66% Dabigatran (pradaxa), ou seja, 43,45% relataram o uso de NOACs. Além disso, não foi possível registrar qual medicação era utilizada por 8,37% pacientes. A partir disso, percebe-se que, percentualmente, houve baixa diferença estatística entre o uso de varfarina e NOACs, demonstrando similaridade em relação à eficácia das classes desses fármacos. Conclusões: Assim, a pesquisa evidencia, a partir dos dados acerca dos casos de AVC, que o uso do medicamento varfarina e dos NOACs apresenta símil eficácia, mostrando que os pacientes dependentes do SUS estão amparados de maneira adequada nesse quesito. Porém, não foram obtidos dados sobre quantos moradores de Joinville utilizam varfarina ou NOACs, portanto, estudos futuros se beneficiariam desse conhecimento.

Palavras Chave:
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL, ANTICOAGULANTES, VARFARINA

Referências:
1.Números do AVC no Brasil e no Mundo [Internet]. SBDCV. Available from: https://avc.org.br/sobre-a-sbavc/numeros-do-avc-no-brasil-e-no-mundo/ ‌ 2.Souza AMLB de, Meneghin M de C, Leme PAT. Itinerário terapêutico de pacientes pós-acidente vascular cerebral: o estado da arte da produção científica brasileira. Fisioterapia e Pesquisa [Internet]. 2023 Feb 27;29:442–9. Available from: https://www.scielo.br/j/fp/a/YVMK3Byz3PCsHJjtsWZ3z5H/?lang=pt